Realizar atividade física é bom não só para manter o corpo em dia, mas para o bem-estar geral e à qualidade do sono, desde que sejam pelo menos 30 minutos diários. A conclusão é da American College of Sports Medicine.
Especialistas apontam a liberação do neurotransmissor endorfina como responsável pelas boas noites de sono. Outra vantagem é que sedentários também levam mais tempo para dormir: cerca de três minutos a mais do quem se exercita regularmente (são 10 minutos contra sete).
Cansaço, sonolência, agitação, redução da memória e sintomas de depressão também costumam pegar de jeito quem dorme menos do que deve. Fazer exercício – até quatro horas antes de se deitar - beneficia as fases profundas do sono, trazendo mais descanso e disposição.
Dormir oito horas por noite melhora ainda as funções cognitivas e possibilita que a síntese de proteínas recupere as fibras musculares e o indivíduo, num ciclo perfeito, fica ainda mais apto à prática de esportes.
O sistema respiratório também se beneficia com a atividade física, diminuindo os eventos de ronco e apneia. Embora ajudem, os exercícios devem ser encarados como coadjuvantes. Em casos crônicos de insônia, por exemplo, pode ser necessário aliar à prática, reeducação postural e travesseiro* adequado, de forma que o mesmo preencha o espaço entre a cabeça e o colchão.
Especialistas sinalizam que a posição lateral é a mais indicada para dormir, favorecendo a anatomia fisiológica da coluna e a disposição necessária para um dia seguinte sem dores.