O Dia Nacional da Saúde, comemorado em 05 de agosto, é uma boa data para que possamos fazer uma auto-avaliação dos hábitos e atitudes que possam prejudicar a nossa saúde e o bem estar.
Algumas pesquisas comprovam que os distúrbios do sono são um dos fatores que influenciam diretamente no nosso bem-estar. De acordo com o Instituto do Sono, cerca de 30% A 50% da população brasileira apresenta algum tipo de distúrbio ou síndrome do sono. O sono é tão importante na vida das pessoas quanto à alimentação e o exercício físico, já que a má qualidade ou mesmo a falta de sono podem acarretar uma série de doenças.
Há pouco foram divulgados dados do Censo 2010, que mostram um aumento da expectativa de vida dos brasileiros. A longevidade de uma pessoa aumentou 25,4 anos no período de 1960 e 2010, passando de 48 para 73,4 anos. Para a Consultora do Sono da empresa Duoflex, Renata Federighi, “esse informe do Censo mostra que as pessoas estão se preocupando cada vez mais com a saúde e, consequentemente, vivendo mais. Isso demonstra a importância de se manter hábitos saudáveis principalmente com relação ao sono”.
Estudo feito pela Organização Mundial da Saúde comprovou que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, além de estar mais propenso a algumas doenças. “A privação do sono pode comprometer a saúde, uma vez que é durante o sono em que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como o hormônio do crescimento (GH), cuja produção ocorre durante a primeira fase do sono profundo, a leptina; hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade e a insulina; que retira o açúcar do sangue”, completa Renata.
Em curto prazo a privação do sono pode causar dores no corpo, cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração. E em longo prazo, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória.